terça-feira, 4 de agosto de 2009

De comboio até BRAGA

Partindo do Porto Estação de S. Bento, paga um bilhete de ida e volta de 4,30 Euros valor inferior às portagens que ida e volta são 5,70 Euros, se optar por ir de carro.

Braga conhecida como o principal centro religioso do país é conhecida pelas suas igrejas barrocas, esplêndidas casas do século XVIII e jardins e parques.

Logo no estação desça as escadas rolantes e visite o…

Balneário Pré-Romano




Este Balneário foi descoberto, quando estavam a ser feitas as escavações da nova estação de comboios de Braga. Segundo os arqueólogos foi construído durante o período pré-romano. Está semienterrado, típico da cultura castreja. O interior está dividido em três zonas uma sauna, um forno e uma sala intermédia. Uma grande laje de abertura semicircular permite reter o calor proveniente da sauna.

Dirigindo-se em relação à cidade encontra….

Arco da Porta Nova




É a porta de entrada da cidade , aberta em 1512 . A actual construção data de 1772, foi classificada como monumento nacional e 1910.


Seguindo na rua em frente encontra ….

A Igreja de Misericórdia




Fundada em 1562, foi quase totalmente reconstruída no sec XVIII. A fachada é renascentista em estilo Italiano.

Como está encostada à Sé podemos de imediato visitar a…

Sé Catedral de Braga



Mesmo no centro histórico podemos encontrar este monumento espantoso fundado em 1070, construído sob os estilos góticos, renascentista e barroco. Considerado um dos mais importantes templos do românico português. Nesta catedral encontram-se os túmulos de Henrique de Borgonha e sua mulher Teresa de Leão, os condes do condado portucalense pais do rei D. Afonso Henriques

saindo da Sé encontra um pouco mais à frente ….


Largo do Paço




Situado no centro histórico de Braga é constituído por um conjunto de edifícios que foram a antiga residência dos Arcebispos, conhecida como o Paço Episcopal Bracarense

Seguindo sempre em frente pode chegar à…..

Arcada




Lugar onde está incluída a Igreja da Lapa e onde pode desfrutar uma pausa para sentir a cidade numa das esplanadas, enquanto toma um aperitivo e ouve o ruído da água na fonte mesmo em frente.


Paragem
Está na hora do almoço, voltando para trás pela rua do souto e se não quiser fazer uma refeição completa pode sempre optar por comer uma frigideira com uma salada no cantinho das frigideiras, e depois no fim dessa rua junto ao jardim de Stª Barbara passar pela confeitaria Lusitana e comer de sobremesa uma tíbia.
Bastantes calorias, mas dias não são dias e vale a pena provar estas especialidades



Jardim de Santa Babara




Jardim dos anos 50 construído junto antigo paço episcopal. Destaca-se um verdadeiro «tapete persa» de flores naturais. No centro está a fonte barroca com escultura da santa que deu o nome ao jardim.


Fonte do Ídolo




A fonte do ídolo é um monumento romano da cidade que se localiza na rua do raio no centro da cidade.
Consiste numa fonte de água com inscrições e figuras esculpidas no granito. Uma das inscrições indica que Célio Fronto, natural de Arcóbriga foi quem mandou fazer o monumento, uma outra mesmo ao lado representa uma figura vestida com uma toga, ainda um pouco mais ao lado encontra-se esculpida um busto dentro de um nicho com uma figura de uma pomba no frontão.


Palácio do Raio



Um pouco mais abaixo pode ver o palacete construído em 1753/4 que apesar do seu mau estado de conservação vale a pena ver porque representa uma versão do estilo Rocaille de inspiração franco-alemã. Este estilo apareceu no fim do Barroco no sec. XVIII . Obra-prima do Rococó europeu (a palavra Rococó vem do francês e quer dizer concha) faz lembrar o estilo manuelino pela abundância da decoração, pelo requinte e sensualidade. O desenho é de André Soares e o palacete, construído para habitação de um rico comerciante bracarense, já foi comparado a um "móvel Luís XV". Os móveis Luís XV são uma das mais consideráveis manifestações do período Rococó.


Convento do Pópulo




Após intervenção de conservação, restauro e musealização do revestimento azulejar da escadaria nobre do Convento do Pópulo, edifício onde está a funcionar actualmente a Câmara
pode ver num quiosque multimédia, instalado na escadaria nobre do edifício, um pequeno filme de divulgação e informação sobre o processo de restauro ali realizado


Palácio dos Biscainhos

Logo na entrada repara no pavimento do rés-do-chão, particularmente invulgar, permitia que as carruagens entrassem no edifício a fim de desembarcarem os passageiros e seguirem para as cavalariças.

Este palácio foi construído no Sec XVI e modificado ao longo dos séculos, aí pode observar os bonitos jardins ornamentados e grandes salões com tectos luxuosos. O palácio e os jardins barrocos revelam o quotidiano da nobreza setecentista, assim como numerosas referências da vida dos outros habitantes do espaço: criados, escravos, capelães



O Museu dos Biscainhos está instalado no Palácio dos Biscainhos, fundado no Sec XVII . Durante três séculos foi a habitação de uma família nobre, transformando-se em museu público que abriu ao público em 11 de Fevereiro de 1978.

Terminado o dia regresse ao Porto calmamente disfrutando a sua viagem de comboio

terça-feira, 7 de abril de 2009

Parque da Cidade do Porto

O parque da cidade do Porto possui uma grande superfície de áreas verdes. Este magnífico espaço estende-se até ao Oceano Atlântico em Matosinhos. Um bom local para passar momentos relaxantes em contacto com a natureza. Projectado por Sidónio Pardal, arquitecto paisagista foi iniciado em 1993 e finalizado em 2002.












Caminhos com mais de 9km de extensão em relvados e áreas arborizadas permitem usufruir de agradáveis passeios ao longo da vasta diversidade de flora existente, como (Pinheiro manso, Pinheiro bravo, Choupo branco, Carvalho americano, Sobreiro, Pilriteiro, Amieiro, Plátano, Vidoeiro, Metrosíderos, Eucaliptos, e Malalencas) e apreciar a riquíssima a variadíssima avifauna, que povoa essencialmente os lagos e as suas margens como (Cisne mudo, Ganso bravo, Ganso do Egipto, Pato real, Galinha D´água, Galeirão comun, Guincho (plumagem de inverno), Pisco de peito-ruivo, Melro-preto, Chapim real, Pardal comum e a Pega).

















Como fazer a visita?

Pode começar pela entrada na frente marítima, em frente ao Castelo do queijo, é precisamente onde se situa o lago mais pequeno do parque.













Passado o pequeno lago e seguindo em direcção a "Este" onde o terreno forma uma pequena colina, e depois de chegar ao topo deste ligeiro desnível desloca-se para a zona central do parque, onde se situa a entrada "Norte" proximo do pavilhão da água onde pode aproveitar para visitar e se divertir executando algumas experiências.














É mais ou menos nesta zona que pode encontrar o terceiro lago em forma de rectangulo.











Subindo um pouco mais para cima, ainda na direcção "este" pode apreciar o quarto e maior lago, onde se pode ver pequenos aglomerados de árvores de pequenas dimensões.



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Claro que também poderá fazer este mesmo percurso no sentido inverso, tendo sempre a opção de o fazer pelos caminhos demarcados, ou completamente de forma livre.
Apesar de tentar dar uma ideia de como pode passear o parque não consigo através deste blog transmitir a sensação de estar sentado num banco em frente a um destes lagos a observar uma verdura infinita e ouvir o som do silêncio e o cantar das aves.
Só experimentando....

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Termas de S. Pedro Sul

Um bonito passeio, especialmente no início da primavera, quando as mimosas começam a florir. Indo em direcção a Viseu pela IP5 (A25) deve sair em Vouzela, que fica a cerca de 3 km das termas de S. Pedro do Sul. Aqui deve fazer uma paragem para tomar o pequeno almoço, saboreando um pastel de Vouzela (uma delícia) e apreciar os monumentos que caracterizam esta terra, nomeadamente a capela de S. Frei Gil
em que tanto à frente como à volta apresenta algumas das mais belas casas de Vouzela.
Agora restabelecido poderá chegar rapidamente às termas de S. Pedro do Sul com as suas aguas sulfurosas que brotam a cerca de 69 ºC, e que são comprovadas com propriedades curativas à mais de 2000 anos . Nestas termas os Romanos construíram um Balneum no início do sec I (o que dele resta é hoje Monumento Nacional), sobre cujas ruínas mais tarde já no XII mandou D. Afonso Henriques edificar o balneário, chamadas Caldas Lafonenses.
É o próprio rei de Portugal que em 1969, após fractura da perna sofrida na batalha de Badajoz que vai recuperar fisicamente para essas caldas, onde constrói uma pequena capela a S. Marinho.
Em 1884, a Câmara Municipal de S. Pedro do Sul decide construir um moderno Balneário . E passados dez anos, em 1894, a Rainha D. Amélia vai mesmo a banhos pela primeira vez no novo Balneário, tratando de alguns problemas físicos que a apoquentavam... E com tais resultados que, um ano depois, é aprovado um Decreto Real determinando que as Caldas de Lafões se passem a denominar Caldas da Rainha D. Amélia.
E já no século XX com a República, em 1910, que estas se passam a denominar Termas de S. Pedro do Sul. E é ainda no final do século, em 1987 que é inaugurado um, novo balneário, o Centro Termal, iniciando-se na mesma altura, a modernização do Balneário existente e então já denominado Rainha D. Amélia.
Para além de famosas em toda a Europa por curarem muitos males, também a paisagem bucólica ao longo do Vouga , o silêncio e a calma fazem deste espaço um local extraordinário para fazer uma quebra no trabalho (fim de semana) e desfrutar das deslumbrantes paisagens da região.
Para almoçar pode recorrer a um cabritinho assado, bem preparado no café Salva Almas, situado em Macieira na direcção da Serra de S. Macário.
Depois de almoço para fazer a digestão pode fazer alguns percursos pedestres pela serra , e fazer uma visita à aldeia da Pena que fica em caminho

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

ARNELAS

1- LOCALIZAÇÃO




















A seis quilómetros do Porto, na margem esquerda do Douro podemos encontrar, Arnelas uma das povoações mais típicas de Vila Nova de Gaia. Povoação com grande historial, outrora um importante entreposto fluvial, é sem dúvida um local paradisíaco, com uma beleza natural invulgar.
Debruçada sobre a margem esquerda do rio, formando um anfiteatro de curiosa configuração, a subir íngreme encosta, cortada, em fundo, por maciça cortina de umbroso pinheiral, não deixa de ser bela aos olhos de quem se prende aos seus encantos naturais, com o casario a espelhar-se nas águas do caudaloso rio Douro.
O silêncio, a calma e o ambiente rural fazem deste espaço um lugar ideal para umas férias repousantes e para conhecer as deslumbrantes paisagens da região.

















2- UM POUCO DE HISTÓRIA
Era tão forte a maneira de comerciar que, por provisão de D.João V, foi criado na praia de Arnelas um entreposto que dispunha de armazéns de retém junto dos cais para receber mercadorias, as mais diversas. As embarcações que navegavam do Alto Douro, rio abaixo, acostavam ao cais daquela praia. Sobre as mercadorias, transaccionadas, por mercê especial daquele monarca, foi lançado um tributo: um real em cada quartilho de vinho e outro real em cada rasa de sal que se vendesse em Arnelas.
Foi a expensas deste tributo que se custeou a ampliação da pequena ermida, velhinha de séculos - e, assim, veio a transformar-se no templo de outras proporções, levantado a meia encosta, da invocação de S.MATEUS, patrono da povoação. A primeira pedra foi lançada a 20 de Outubro de 1723 e, decorridos quatro anos, rezava-se ali a primeira missa em dia de quinta-feira de Ascenção. No interior da capela - além de outros valores - existe uma rica tribuna de talha e apreciado altar estilo D.João V.



3- LOCAIS DE INTERESSE

Arnelas
- Capela de Arnelas
Festas e Romarias:
-Senhor do Triunfo , que se realiza (3a. semana de Agosto), por ocasião da Assunção. É neste dia de domingo que após a missa pelas 11 horas uma majestosa procissão percorre as diversas artérias do lugar de Arnelas.
-S. Mateus onde se realiza a Feira das Nozes a 21 de Setembro. Embora já sem aqueles atavios de outrora, não perdeu esta feira - onde se mercadeja de tudo um pouco - o seu tipismo regional. Por esta altura, à praia de Arnelas desloca-se gente de perto e de longe, negociando-se toneladas de NOZES, e, nesta praça, lança-se o seu preço para o mercado.
Outros locais nas redondezas

- Parque Biológico
- Parque de S. Inácio
- Cidade de Gaia
- Cidade do Porto
- Cidade de Espinho


4- GASTRONOMIA

SÁVEL e a LAMPREIA. .
O sável assado no espeto ao ar livre, numa fogueira de lenha de vides que a gente da povoação, no tempo da poda, reserva para esse efeito. Tem segredo de preparação o molho em que se rega o peixe depois de assado

Rota -S. Bento/Palácio - Porto

Este percurso demora cerca de 6 horas, saindo no metro na Estação de S. Bento nas escadas da parte de baixo, estamos em frente à Estação de S. Bento

Estação de São Bento

Construída no local de um antigo convento, foi completada em 1916. Actualmente, destina-se apenas a comboios regionais. No interior, os imensos painéis de azulejos de Jorge Colaço, representando cenas históricas, conferem-lhe uma rara beleza artística



Igreja dos Congregados

A igreja dos congregados foi inaugurada a 8 de Dezembro de 1680 e pertencia à Congregação de Filipe de Néri e está situada na Praça Almeida Garrett. A sua frontaria em estilo Barroco é do século XVII. As janelas são forradas com azulejos modernos, representando cenas da vida de Santo António.
Os vitrais são já construção deste século. O interior deste templo é composto por uma só nave e o coro, assente em colunas Jónicas suportadas por três arcos. Dois portais em estilo Barroco abrem o transcepto. A decoração do interior da capela-mor foi feita com painéis representando passagens da vida de Santo António, além dos painéis podemos ainda vislumbrar duas séries de relevos esculpidos de Santo António. Ainda no interior do templo destacam-se dos painéis, um representando a «Assunção da Virgem» e o outro a «Sagrada Família». Na Sacristia encontram-se guardados arcazes de pau preto e uma tela da Virgem e o Menino

Rua Candido dos Reis , 75 /79

Exemplar típico de arquitectura urbana Arte Nova, datado do início do século XX, e enquadrado de resto por prédios da mesma época, ou da centúria anterior. O estilo Arte Nova não deixou muitas construções na cidade. A fachada é muito regular, com três vãos rasgados em cada piso. No rés-do-chão, os vãos são emoldurados por cantarias simples, de ângulos arredondados, o da esquerda destinado à porta que dá acesso aos pisos, e o central, mais largo, com o da direita, pertencentes à loja aí instalada. O primeiro andar, tratado como piso nobre, possui uma janela tripla, onde a central é novamente mais larga, e de sacada, com varanda semicircular resguardada por grades em ferro forjado. Os vãos são unificados através de uma estrutura de ferro de desenho elaborado, figurando requintados motivos vegetalistas. No segundo andar abrem-se três janelas isoladas, dando para uma única varanda correndo toda a largura da fachada. A grade de ferro exibe um complexo tratamento naturalista, com arabescos semelhantes a uma delicada teia de ramagens, e toda a varanda se apoia, em cada extremidade, sobre dois mascarões com a função de gárgulas, para escoamento das águas. Sobre cada janelão ergue-se um longo florão estilizado, e os caixilhos das portadas envidraçadas, aqui tal como no primeiro andar, são decorados com curvas harmoniosas. A rematar a fachada sobressai uma cornija de lançamento côncavo e molduras rectas, pintada com laçarias e arabescos, e pontuada pelos florões das janelas imediatamente abaixo. As mansardas, em dois andares recuados, são provavelmente posteriores. Ainda que se desconheça o autor do traçado, é talvez de considerar a influência da obra de Victor Horta, arquitecto belga fundador do movimento da art nouveau, presente sobretudo na utilização de janelas divididas, de moldurações em ferro, de arestas suaves e arredondadas; esta consideração justifica-se principalmente se considerarmos a grande influência francesa no desenvolvimento deste estilo em Portugal. SML

Torre dos Clérigos




Obra de Nicolau Nasoni, construída durante o séc. XVIII, em estilo barroco. Destaca-se o interior da igreja decorada com talha barroca-rococó, o retábulo policromado de Manuel Porto e a imponente torre de 75,60 m. Distibuem folheto com explicação mais completa


Livraria Lello




A história da livraria remonta a 1869, ano em que é fundada na Rua dos Clérigos a Livraria Internacional de Ernesto Chardron. Após o imprevisto falecimento de Chardron, aos 45 anos de idade, a casa editora foi vendida à firma Lugan & Genelioux Sucessores.Em 1894 Mathieux Lugan vendia a Livraria Chardron a José Pinto de Sousa Lello que possuía então uma livraria na Rua do Almada. Associado ao irmão, António Lello, mantêm a Livraria Chardron, com a razão social de José Pinto de Sousa Lello & Irmão, até 1919, ano em que o nome da sociedade muda para Lello & Irmão Lda.O actual edifício foi inaugurado em 1906, com a presença no dia de abertura de, entre outros, Guerra Junqueiro, José Leite de Vasconcelos e Afonso Costa.Em 2008 o jornal inglês The Guardian considerou-a a terceira mais bela do mundo.


Igreja do Carmo


Desenho do arquitecto José de Figueiredo Seixas, esta Igreja de fachada barroca foi construída, entre 1756 e 1768, pela Ordem Terceira do Carmo. O hospital surgiria mais tarde, ficando pronto em 1801. As Ordens Terceiras têm particular importância na história da Cidade. Trata-se de agremiações formadas ao lado das ordens monásticas tradicionais, correspondendo, no Porto, a um assinalável surto de riqueza, ávido de influência social organizada. Deste modo, à actividade benemérita associava-se uma legítima intenção política, ajustada à Igreja, ao Estado e ao espírito do Iluminismo. A fachada lateral da Igreja do Carmo, voltada a Oeste, está revestida por um imponente painel de azulejos, datados de 1912, representando o ajuntamento dos Cristãos no monte Carmelo, para assistirem ao destino do repto lançado aos Pagãos. No cimo, é possível vislumbrar a nuvem do milagre, com a Virgem ladeada por uma corte de anjos. Esta composição foi traçada por Silvestre Silvestri, pintada por Carlos Branco e executada na fábrica da Torrinha, em Gaia. Vale ainda a pena apreciar o portal, rectangular, flanqueado de duas esculturas religiosas, e o corpo superior da frontaria, com esculturas e coruchéus. No interior, destaque para a excelente talha dourada, nas capelas laterais e no altar-mor


Museu Soares dos Reis

O Museu Nacional Soares dos Reis, antigo Museu Portuense e o primeiro museu de arte de Portugal, nasceu em 1833 quando D Pedro IV decidiu estabelecer na cidade do Porto um Museu de Pinturas e Estampas. O objectivo da sua fundação foi preservar o património artístico proveniente sobretudo dos conventos extintos e, simultaneamente, promover a sua utilização para fins culturais e pedagógicos. Instalado desde 1940 no Palácio dos Carrancas, hoje classificado como imóvel de interesse público, foi construído nos finais do séc. XVIII, por uma família abastada do Porto. Recentemente foi objecto de profunda intervenção de renovação e ampliação, segundo projecto do arquitecto Fernando Távora que, preservando as características do edifício histórico, dotou o Museu de novos e qualificados espaços interiores e exteriores.



Os Jardins do Palácio de Cristal


são um aprazível espaço verde localizado na freguesia de Massarelos, na cidade do Porto, Portugal, a partir do qual se desfrutam deslumbrantes panorâmicas do rio Douro e do mar (( 41° 8′ N 8° 37′ W )).Estes jardins românticos foram projectados na década de 1860 pelo paisagista alemão Emílio David, para envolver o então Palácio de Cristal, substituído pelo Pavilhão Rosa Mota na década de 1950.Os Jardins do Palácio de Cristal incluem o chamado Jardim Emílio David que possui belos exemplares de rododendros, camélias, araucárias, ginkgos e faias, para além de fontes e estátuas alegóricas às estações do ano.A Avenida das Tílias constitui o eixo mais marcante deste parque e está ladeada pela Biblioteca Municipal Almeida Garrett, pela Galeria do Palácio, pela Concha Acústica e pela Capela de Carlos Alberto da Sardenha. Perto situam-se um restaurante e uma esplanada com vista para o lago. Nesta avenida e noutros locais encontram-se estratégicos miradouros que proporcionam vistas panorâmicas do rio Douro e da cidade. É ao fundo desta avenida que encontramos a capela que a princesa de Montléart mandou erguer em homenagem ao seu irmão, o Rei Carlos Alberto.Os jardins temáticos estão também representados, nomeadamente pelo Jardim das Plantas Aromáticas, o Jardim das Medicinais e ainda o Jardim dos Sentimentos onde se encontra a estátua Dor de Teixeira Lopes. Outros espaços aprazíveis são o Bosque, a Avenida dos Castanheiros-da-Índia e o Jardim do Roseiral que está enriquecido com significativos elementos do património artístico da cidade. Nas proximidades surgem sete magníficos exemplares de palmeiras da Califórnia.

Museu Romántico

O Museu Romântico da Quinta da Macieirinha, inaugurado em 1972, recria ambientes do século XIX, ligados ao romantismo e à cidade do Porto. A casa, do século XVIII, tem vistas amplas sobre o rio Douro. A Quinta de Sacramento ou das Macieiras onde está instalado o Museu, sabe-se que pertencia em 1849 a António Ferreira Pinto Basto. O Rei Carlos Alberto do Piemonte veio habitá-Ia em 1849, no seu brevíssimo tempo de exílio em Portugal, aqui vivendo retirado entre 14 de Maio e 28 de Julho, data da sua morte. Passados mais de cem anos, a Câmara Municipal do Porto, que entretanto adquirira a casa e terrenos, decide instalar aqui o Museu Romântico, dedicando-o à memória do Rei e à burguesia do Porto, que teve um papel preponderante no século XIX, no campo cultural, político e económico.Alguns ambientes recriados: Entrada; Sala de Visitas; Sala de Jantar; Sala de Bilhar; Sala Romântica; Gabinete do coleccionador; Capela; Quarto de vestir; Quarto de Dormir; Sala de Baile; Quarto de Criança.Preço entrada2,06 eurosEntrada gratuita: Sábados e DomingosGratuito para estudantes, professores, utentes com deficiência, adultos com mais de 65 anos, portadores de Cartão-jovem, portadores do Passe Porto/Tour Pass, membros do ICOM e APOM.HorárioTerça a Sábado, 10h00h/12h30 e 14h00/17h30; Domingos, 14h00h/17h30Encerrado às

Rota da Sé e da Ribeira - Porto

Percurso pela Sé

Este percurso demora cerca de 4 horas, saindo no metro na Estação de S. Bento nas escadas da parte de cima, depois subindo a Avenida Vimara Peres chega ao Local da Sé , onde pode admirar vários monumentos



- Um edifício de estrutura românica, dos séc. XII e XIII, vindo a sofrer grandes remodelações no período barroco.
No exterior, conserva ainda o aspecto de uma igreja fortaleza, com ameias.
No interior fazem parte entre outras as imagens da
Nossa Senhora da Vandoma (séc. XIV),
A Capela do Santíssimo Sacramento com o célebre "altar de prata" Sec XVII/XVIII

Sé Claustro - importante claustro gótico, o "claustro velho", a capela de S. Vicente, uma escadaria nobre que dá acesso ao pátio superior do claustro gótico, "casa do cabido", onde estão expostas notáveis esculturas religiosas (séc. XIV e XVIII). De salientar a Tesouro da Sé, constituído por 150 alfaias do culto, paramentos, pratas e livros litúrgicos dos séc. XV a XIX.
Custo da visita – 3Euros

No circuito da Sé pode ser visto para além da Sé mais os seguintes locais:

Chafariz do Anjo



Atribuído a Nicolau Nasoni, este chafariz datado do sec XVIII apresenta uma interessante moldura constituída por uma grade em Ferro forjado e um relevo em Mármore incrustado na parte superior da bica. A rematar o conjunto uma pequena escultura representando o anjo S. Miguel, em pedra de Ança .

Estátua de Vímara Peres



Estátua de Bronze em pedestal de pedra criada por Barata Feyo em 1968. O conde Vímara Peres , natural da Galiza tomou em 868 Portugal aos Mouros.

Casa da Câmara – Aqui poderá encontrar um serviço de acolhimento ao turismo. A designação de Casa da Câmara era o local onde se reuniam os governantes locais para decidir sobre a organização da vida da cidade. Está construída sobre um edifício primitivo que data do Sec. XV cujas ruínas ainda podem ser observadas. Constituído por grossa estrutura granítica com altura de 100 palmos interiormente divididos em dois sobrados.
No piso superior estava localizada a sala de reuniões do senado onde se efectuavam sessões ordinárias de vereação e o arquivo.
No segundo piso era utilizado como sala de audiências onde era administrada a Justiça, No piso térreo funcionava um armazém.
Esta edificação funcionou como Casa da Câmara apenas até ao Sec. XVIII .
Em 1875 um incêndio destruiu o edifício ficando em ruínas.
Em 1984 durante as operações de desaterro realizadas numa campanha arqueológica levada a cabo no local, foram postas a descoberto as paredes sigladas e duas portas góticas do rés-do-chão.
A construção actual iniciada em 2000 segundo projecto do arquitecto Fernando Távora tem em vista a sua transformação em memorial de longos anos de vida e de História da cidade do Porto, respeitando por conseguinte a sobriedade de construção e os seus 100 palmos de altura (assinalados no exterior)

Estátua do Porto


Através da parede de vidro da casa da câmara oposta à da entrada principal e através do qual se pode ver uma perspectiva panorâmica da cidade e
e a estátua “O Porto” do sec XIX que representa um guerreiro romano .

Terreiro da Sé - O actual Terreiro da Sé onde se encontra a Sé a Casa do cabido e o Palácio Episcopal é dos anos 40 . As demolições efectuadas nessa data alteraram o aspecto medieval dessa zona. No centro do Terreiro foi colocado um pelourinho pela Câmara municipal em 1945

Pelourinho da Sé – No centro do Terreiro foi colocado em pelourinho pela câmara municipal em 1945, como remate das obras de reestruturação da zona envolvente da sé


Escada das Verdades – Anteriormente conhecido como escada das mentiras, de onde se pode apreciar a ponte D. Luís ao fundo

Capela de Nº Srª das Verdades – Situada na rua D. Hugo junto ao postigo das verdades

Fundação Maria Isabel Guerra Junqueiro- Estão expostos a biblioteca e o escritório de guerra Junqueiro. Nas salas de exposição podem ver-se colecções de faiança portuguesa dos Sec XVIII e XIX e pintura renascentista
Custo da visita – 1,5Euros

Casa Museu Guerra Junqueiro - É um centro cultural constituído em memória do famoso poeta e escritor Guerra Junqueiro, situada na Rua D. Hugo 22, apresenta uma das mais notáveis colecções de artes decorativas da cidade (mobiliário, ourivesaria, cerâmica, vidros.
Custo da visita – 2Euros

Casa Nº 5 da rua de D.Hugo – Uma das ruas mais envolventes da Sé, mantendo ainda que por vezes desfigurada o mesmo aspecto desde a época medieval, contornando o beco dos redemoinhos encontramos uma das casas mais antiga da cidade, ainda hoje habitada. O edifício cuja fachada tinha primitivamente


Casa –Torre medieval – Foi descoberta na década de 1940, durante as demolições do casario que envolvia a Sé do Porto



Percurso pela Ribeira


Descendo da Sé pelas ruas estritas vai encontrar

Igreja dos Grilos/ Museu Arte Sacra


Se quiser visitar o museu de arte sacra o Custo da entrada 2 Euros

Mercado Ferreira Borges

Palácio da Bolsa




Monumento Nacional, propriedade e sede da Associação Comercial do Porto, foi construído em estilo neoclássico na segunda metade do séc. XIX. Situado no centro histórico da cidade, é um dos monumentos mais visitados, nele se destacando o famoso Salão Árabe.
Custo da entrada 5Euros


Começando a atravessar passando pela rua da Reboleira podemos encontrar

Casa 59 da Rua da Reboleira - Casa com paredes de granito coroada de ameias. Um exemplar da arquitectura do sec XIV




Depois de um bom almoço nas explanadas da ribeira


Ribeira -A cidade genuína é visível no bairro da Ribeira, situado junto ao rio. Ruas estreitas e sinuosas, arcadas sombrias, casas típicas com fachadas coloridas num local que preserva o encanto dos lugares marcados pela história, pleno de contrastes e singularidades. À noite, a Ribeira adquire movimento e animação, sendo um dos locais de eleição, devido à proliferação de aprazíveis restaurantes, esplanadas e clubes nocturnos.


Da parte de tarde pode ainda visitar

Igreja de S. Francisco




É talvez a igreja mais emblemática da cidade do Porto. O seu aspecto singelo contrasta com a riqueza e luxo interiores. A igreja foi construída no início do século XIV. De salientar na fachada de estilo gótico a rosácea e o portal. O interior é totalmente revestido a talha dourada barroca e rocócó. Destacam-se no templo as capelas circundantes à nave. Na capela de S. João Baptista existe um retábulo representando o Baptismo de Cristo no rio Jordão.
Custo de Entrada 3Euros


Igreja S. Nicolau – Igreja de estilo misto de clássico e barroco, é uma reconstituição da que foi destruída num incêndio em 1758.



Casa do infante - A tradição relaciona o nascimento do Infante D. Henrique com este local deu nome ao edifício. Na sua reconstrução algumas pesquisas levaram à descoberta de um importante palácio romano e ao melhor conhecimento doa antigos edifícios da coroa. As pesquisas levaram à descoberta de um importante palácio romano e ao melhor conhecimento dos antigos edifícios da Coroa, desde o século XIV à actualidade. A importância dos achados determinou a criação de um Museu de sítio que funciona a par do Arquivo, tal como um pequeno Posto de Turismo. O projecto de Arquitectura para a remodelação do Arquivo e valorização do Monumento Nacional é da autoria do arquitecto Nuno Tasso de Sousa.

Custo de entrada 2Euros (excepto fim de semana em que é gratuito)




Terminado o passeio atravessa na ribeira no sentido da ponte D. Luís até ao funicular

Ponte D. Luís I - Construída no sentido de substituir a ponte pênsil destruída em 1809 quando da 2ª invasão francesa chefiada por Soult . Foi vencedora a proposta da empresa belga Société de Willebroeck, com projecto do Engenheiro Teófilo Seyrig. A construção iniciou-se em 1881 e foi inaugurada em 31 de Outubro de 1886. O arco mede 172 m de corda e tem 44,6 m de flecha.

Depois da saída do funicular logo no largo 1º de Maio poderá Ver/visitar


Muralha Fernandina – Embora tenha sido iniciada no tempo de d. Afonso IV (1336) sendo erguida até ao reinado de D. Fernando (1376) daí ser conhecida por muralha fernandina. O seu aspecto era imponente quer pela extensão quer pela altura (300 passos X 30 pés) . Circundado Desde a margem ribeirinha até ao limite com Miragaia , sendo que as portas e postigos que a circundavam eram as seguintes:
Porta Nova, Postigo dos Banhos, Postigo da Lingueta, Postigo da Alfandega, Postigo do Carvão, Porta da Ribeira, Postigo do Pelourinho, Postigo da Forca, Postigo da Madeira, Postigo da Areia, Porta do Sol, Porta do Cimo da Vila, Porta de Carros, Porta de Santo Elói, Porta do Olival, Porta das Virtudes, Postigo de S. João Novo
A muralha começou a ser demolida na 2ª metade do Sec XVIII


Igreja de S. Clara - É um edifício de origem gótica, cujo interior foi revestido a talha dourada na primeira metade do Sec XVIII . Uma boa ilustração do que é o barroco, impressionando o visitante pela sua exuberância decorativa e pela feliz combinação entre a talha e o azulejo. A sua construção ficou concluída em 1457 . Ao lado temos o portal do convento das clarissas.