Este percurso demora cerca de 6 horas, saindo no metro na Estação de S. Bento nas escadas da parte de baixo, estamos em frente à Estação de S. Bento
Estação de São Bento
Construída no local de um antigo convento, foi completada em 1916. Actualmente, destina-se apenas a comboios regionais. No interior, os imensos painéis de azulejos de Jorge Colaço, representando cenas históricas, conferem-lhe uma rara beleza artística
Igreja dos Congregados
A igreja dos congregados foi inaugurada a 8 de Dezembro de 1680 e pertencia à Congregação de Filipe de Néri e está situada na Praça Almeida Garrett. A sua frontaria em estilo Barroco é do século XVII. As janelas são forradas com azulejos modernos, representando cenas da vida de Santo António.
Os vitrais são já construção deste século. O interior deste templo é composto por uma só nave e o coro, assente em colunas Jónicas suportadas por três arcos. Dois portais em estilo Barroco abrem o transcepto. A decoração do interior da capela-mor foi feita com painéis representando passagens da vida de Santo António, além dos painéis podemos ainda vislumbrar duas séries de relevos esculpidos de Santo António. Ainda no interior do templo destacam-se dos painéis, um representando a «Assunção da Virgem» e o outro a «Sagrada Família». Na Sacristia encontram-se guardados arcazes de pau preto e uma tela da Virgem e o Menino
Rua Candido dos Reis , 75 /79
Exemplar típico de arquitectura urbana Arte Nova, datado do início do século XX, e enquadrado de resto por prédios da mesma época, ou da centúria anterior. O estilo Arte Nova não deixou muitas construções na cidade. A fachada é muito regular, com três vãos rasgados em cada piso. No rés-do-chão, os vãos são emoldurados por cantarias simples, de ângulos arredondados, o da esquerda destinado à porta que dá acesso aos pisos, e o central, mais largo, com o da direita, pertencentes à loja aí instalada. O primeiro andar, tratado como piso nobre, possui uma janela tripla, onde a central é novamente mais larga, e de sacada, com varanda semicircular resguardada por grades em ferro forjado. Os vãos são unificados através de uma estrutura de ferro de desenho elaborado, figurando requintados motivos vegetalistas. No segundo andar abrem-se três janelas isoladas, dando para uma única varanda correndo toda a largura da fachada. A grade de ferro exibe um complexo tratamento naturalista, com arabescos semelhantes a uma delicada teia de ramagens, e toda a varanda se apoia, em cada extremidade, sobre dois mascarões com a função de gárgulas, para escoamento das águas. Sobre cada janelão ergue-se um longo florão estilizado, e os caixilhos das portadas envidraçadas, aqui tal como no primeiro andar, são decorados com curvas harmoniosas. A rematar a fachada sobressai uma cornija de lançamento côncavo e molduras rectas, pintada com laçarias e arabescos, e pontuada pelos florões das janelas imediatamente abaixo. As mansardas, em dois andares recuados, são provavelmente posteriores. Ainda que se desconheça o autor do traçado, é talvez de considerar a influência da obra de Victor Horta, arquitecto belga fundador do movimento da art nouveau, presente sobretudo na utilização de janelas divididas, de moldurações em ferro, de arestas suaves e arredondadas; esta consideração justifica-se principalmente se considerarmos a grande influência francesa no desenvolvimento deste estilo em Portugal. SML
Torre dos Clérigos
Obra de Nicolau Nasoni, construída durante o séc. XVIII, em estilo barroco. Destaca-se o interior da igreja decorada com talha barroca-rococó, o retábulo policromado de Manuel Porto e a imponente torre de 75,60 m. Distibuem folheto com explicação mais completa
Livraria Lello
A história da livraria remonta a 1869, ano em que é fundada na Rua dos Clérigos a Livraria Internacional de Ernesto Chardron. Após o imprevisto falecimento de Chardron, aos 45 anos de idade, a casa editora foi vendida à firma Lugan & Genelioux Sucessores.Em 1894 Mathieux Lugan vendia a Livraria Chardron a José Pinto de Sousa Lello que possuía então uma livraria na Rua do Almada. Associado ao irmão, António Lello, mantêm a Livraria Chardron, com a razão social de José Pinto de Sousa Lello & Irmão, até 1919, ano em que o nome da sociedade muda para Lello & Irmão Lda.O actual edifício foi inaugurado em 1906, com a presença no dia de abertura de, entre outros, Guerra Junqueiro, José Leite de Vasconcelos e Afonso Costa.Em 2008 o jornal inglês The Guardian considerou-a a terceira mais bela do mundo.
Igreja do Carmo
Desenho do arquitecto José de Figueiredo Seixas, esta Igreja de fachada barroca foi construída, entre 1756 e 1768, pela Ordem Terceira do Carmo. O hospital surgiria mais tarde, ficando pronto em 1801. As Ordens Terceiras têm particular importância na história da Cidade. Trata-se de agremiações formadas ao lado das ordens monásticas tradicionais, correspondendo, no Porto, a um assinalável surto de riqueza, ávido de influência social organizada. Deste modo, à actividade benemérita associava-se uma legítima intenção política, ajustada à Igreja, ao Estado e ao espírito do Iluminismo. A fachada lateral da Igreja do Carmo, voltada a Oeste, está revestida por um imponente painel de azulejos, datados de 1912, representando o ajuntamento dos Cristãos no monte Carmelo, para assistirem ao destino do repto lançado aos Pagãos. No cimo, é possível vislumbrar a nuvem do milagre, com a Virgem ladeada por uma corte de anjos. Esta composição foi traçada por Silvestre Silvestri, pintada por Carlos Branco e executada na fábrica da Torrinha, em Gaia. Vale ainda a pena apreciar o portal, rectangular, flanqueado de duas esculturas religiosas, e o corpo superior da frontaria, com esculturas e coruchéus. No interior, destaque para a excelente talha dourada, nas capelas laterais e no altar-mor
Museu Soares dos Reis
O Museu Nacional Soares dos Reis, antigo Museu Portuense e o primeiro museu de arte de Portugal, nasceu em 1833 quando D Pedro IV decidiu estabelecer na cidade do Porto um Museu de Pinturas e Estampas. O objectivo da sua fundação foi preservar o património artístico proveniente sobretudo dos conventos extintos e, simultaneamente, promover a sua utilização para fins culturais e pedagógicos. Instalado desde 1940 no Palácio dos Carrancas, hoje classificado como imóvel de interesse público, foi construído nos finais do séc. XVIII, por uma família abastada do Porto. Recentemente foi objecto de profunda intervenção de renovação e ampliação, segundo projecto do arquitecto Fernando Távora que, preservando as características do edifício histórico, dotou o Museu de novos e qualificados espaços interiores e exteriores.
Os Jardins do Palácio de Cristal
são um aprazível espaço verde localizado na freguesia de Massarelos, na cidade do Porto, Portugal, a partir do qual se desfrutam deslumbrantes panorâmicas do rio Douro e do mar (( 41° 8′ N 8° 37′ W )).Estes jardins românticos foram projectados na década de 1860 pelo paisagista alemão Emílio David, para envolver o então Palácio de Cristal, substituído pelo Pavilhão Rosa Mota na década de 1950.Os Jardins do Palácio de Cristal incluem o chamado Jardim Emílio David que possui belos exemplares de rododendros, camélias, araucárias, ginkgos e faias, para além de fontes e estátuas alegóricas às estações do ano.A Avenida das Tílias constitui o eixo mais marcante deste parque e está ladeada pela Biblioteca Municipal Almeida Garrett, pela Galeria do Palácio, pela Concha Acústica e pela Capela de Carlos Alberto da Sardenha. Perto situam-se um restaurante e uma esplanada com vista para o lago. Nesta avenida e noutros locais encontram-se estratégicos miradouros que proporcionam vistas panorâmicas do rio Douro e da cidade. É ao fundo desta avenida que encontramos a capela que a princesa de Montléart mandou erguer em homenagem ao seu irmão, o Rei Carlos Alberto.Os jardins temáticos estão também representados, nomeadamente pelo Jardim das Plantas Aromáticas, o Jardim das Medicinais e ainda o Jardim dos Sentimentos onde se encontra a estátua Dor de Teixeira Lopes. Outros espaços aprazíveis são o Bosque, a Avenida dos Castanheiros-da-Índia e o Jardim do Roseiral que está enriquecido com significativos elementos do património artístico da cidade. Nas proximidades surgem sete magníficos exemplares de palmeiras da Califórnia.
Museu Romántico
O Museu Romântico da Quinta da Macieirinha, inaugurado em 1972, recria ambientes do século XIX, ligados ao romantismo e à cidade do Porto. A casa, do século XVIII, tem vistas amplas sobre o rio Douro. A Quinta de Sacramento ou das Macieiras onde está instalado o Museu, sabe-se que pertencia em 1849 a António Ferreira Pinto Basto. O Rei Carlos Alberto do Piemonte veio habitá-Ia em 1849, no seu brevíssimo tempo de exílio em Portugal, aqui vivendo retirado entre 14 de Maio e 28 de Julho, data da sua morte. Passados mais de cem anos, a Câmara Municipal do Porto, que entretanto adquirira a casa e terrenos, decide instalar aqui o Museu Romântico, dedicando-o à memória do Rei e à burguesia do Porto, que teve um papel preponderante no século XIX, no campo cultural, político e económico.Alguns ambientes recriados: Entrada; Sala de Visitas; Sala de Jantar; Sala de Bilhar; Sala Romântica; Gabinete do coleccionador; Capela; Quarto de vestir; Quarto de Dormir; Sala de Baile; Quarto de Criança.Preço entrada2,06 eurosEntrada gratuita: Sábados e DomingosGratuito para estudantes, professores, utentes com deficiência, adultos com mais de 65 anos, portadores de Cartão-jovem, portadores do Passe Porto/Tour Pass, membros do ICOM e APOM.HorárioTerça a Sábado, 10h00h/12h30 e 14h00/17h30; Domingos, 14h00h/17h30Encerrado às
HABITOS ….COMO MUDAR!
Há 10 anos
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